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terça-feira, 28 de agosto de 2012

" OS SIGNIFICADOS CONTIDOS NOS ANOS - II "


Nestes momentos matinais, quando as aves gorjeiam louvando o Criador, sinto o Vento do Espírito a nos convidar a mais uma conversa sobre a Palavra, a Lashon HaKodesh, a Língua Sagrada, em sua textura maravilhosa, letras e números, compondo sons que falam à nossa vida e ao nosso coração. As Sagradas Escrituras não são um livro como os outros, mas elas possuem uma estrutura Divina por trás das meras letras, letras essas que passam a ter vida se permitimos que o ESPÍRITO SANTO as avive e as aplique a cada um de nós.
No exemplo que estamos examinando e que se reporta a uma data específica - 5758 -, ano judaico que corresponde aos nossos anos atuais de 1997-1998, vimos que, se tomarmos os 2 números finais - 58 -, e deles fizermos uma leitura a nível mais profundo, ela nos leva às letras nun e chet, que compõe o nome de Noach (Noé), perfazendo o quadro profético anunciado por JESUS nos Evangelhos: que os dias de Sua volta seriam como os dias de Noé. Ora, cientistas afirmam que tanto nos tempos de Noé como nessa data que acabamos de passar, que faz parte do quadro que antecede a volta de JESUS, foi visto um cometa que atravessou nossos céus, e que tanto lá como cá - foi e é motivo de sinal para os fatos que estão por ocorrer.
Vimos mais que, deixando as próprias letras falarem, nun e chet, elas nos sinalizam também fatos surpreendentes e proféticos, pois enquanto - nun aponta para Shavuot, a Festa da Colheita, com seus desdobramentos muito significativo, em que uma "cascata de maravilhas" faz parte do contexto, chet - fala da ambiguidade desse período, que será marcado tanto pelo pecado como pela pureza, período de "dor de parto" e de nascimento de vida, e que possui ainda outros contrastes muito sugestivos e pertinentes, segundo a palavra inspirada de Lawrence Kushner, todos eles fatos que fazem parte desse quadro profético que temos diante dos nossos olhos, senão vejamos:
- período que experimentará - chilul, a profanação, a secularização que não reconhece nenhuma santidade e só sabe dividir as almas, mas período que terá - chavurah, um pequeno grupo, uma pequena sociedade de almas que se unem para realizar uma tarefa sagrada, ambos fatos marcantes que já estão ocorrendo há algum tempo; período de - churban, destruição, devastação que parece ser sempre o fim, e período de  - chupah, um abrigo protegendo as sementes de uma outra geração, à semelhança da cúpula do casamento, também fatos que já estão ocorrendo e irão ocorrer cada vez mais.
- e é por isso, nos diz Lawrence, que no fim de um livro da Torah e no começo de algo difícil dizemos: chazaq, seja forte; aprenda com aquilo que já passou, que força não significa necessariamente poder, e sim resistência e equilíbrio.
Contudo, como pontuamos na última conversa, há mais 2 números que não estão nessa data por puro enfeite, ou seja, 57, que também possuem mensagens a ampliar o quadro profético em exame, senão vejamos:
- 50, como já vimos, é - nun, e 7 é - zain, também nossa conhecida da série de conversas sobre a Lashon HaKodesh (sobre as letras H - TS - R). Entretanto, num 1º momento, nun, que já nos fazia lembrar de Hag ha-Shavuot, a Festa das Semanas, de Hag ha-Qatsir, a Festa da Colheita, e de Yom ha-Bikurim, o Dia das Primícias, agora vai nos falar de "um pássaro-alma, neshamah, que se assusta facilmente e se recolhe no silêncio, como uma pessoa - nefesh, ou melhor, em cada pessoa e em cada pássaro-alma há algo de feminino - neqayva"; algo que aponta para este pássaro em especial, a pomba, tanto solta por Noé na Arca como aquela que desceu sobre JESUS no momento do seu batismo, configurando a Sua unção com o ESPÍRITO SANTO, e perfazendo o contexto do Pentecoste, o 50º dia após a Festa da Páscoa, ou 50º após a Sua Crucificação. Já - zain, pontua tanto como zachor o macho da espécie como zachar - lembrar-se -, e ainda diz mais: Zachor Ymot Holam, "Lembra-te dos dias do Universo que já passaram", colocando a figura de zeman, "aquele homem que pode ver o passado". Ora, estas configurações todas se fazem mais do que presentes nos dias que se passam, à semelhança do que aconteceu nos tempos de Noé, quando a violência também imperava, pois um dos principais objetivos do Adversário é destruir o macho da espécie através do homossexualismo, que está sendo imposto progressivamente (como nos tempos antigos ele tentou destruir pelo machismo), e o "lembrar-se" será o fator determinante para separar o profanador (chilul) daquele que fará parte desse pequeno grupo (chavurah) daqueles que continuarão realizando as tarefas sagradas; por isso o poder - ver o passado - também será um fator determinante, razão pela qual na outra série de meditações já mencionada, o vento do Espírito nos conduziu à passagem bíblica de Devarim (Deuteronômio) 32:7-9: "Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações...". 
Vivemos, assim, um momento profético de altíssima importância, em que cada palavra, cada texto, do Antigo ou do Novo Testamentos, será de uma importância fulcral, pois são sinais deixados e colocados estrategicamente para nos orientar em momentos de crescente dificuldade e de guerra de altíssimo nível.
Para concluir, vejamos aonde nos leva a leitura pela metamatemática do ano em questão - 5758:
- 5 + 7 + 5 + 8 = 25, que reduzido nos dá 2+5=7. Fantástico, essa data, por todos os meios e ângulos possíveis está querendo nos fazer "lembrar" e "ver o passado", pontuando como um alerta enorme: "Assim como foi nos dias de Noé assim será nos dias da volta do Filho do Homem...". Que mais queremos, a grande advertência está aí, pois - o esquecimento -, como vimos, será um tobogã a nos conduzir do esquecimento ao sono e do sono à morte eterna, quando seremos mergulhados nas águas do rio Lethe e dela beberemos pela eternidade, "aproveitando" dos "deleites" desse rio do Inferno, filho da discórdia e da guerra. Por hoje paramos aqui, Enos

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