Num galho seco, estava uma cotovia,
Cantando sob a chuva que caía.
Ouvi-a cantar bem cedo pela manhã. Ainda nem havia amanhecido totalmente! Não entendi como ela podia cantar assim. Era um cântico cheio de gozo. Eu passara a noite agitada, povoada de sonhos inquietantes. Eram eventos do passado, que desejava esquecer, e temores do presente, que pedia a DEUS não ocorressem. Eles 'passeavam' por minha mente como pequenos demônios sorridentes. Então certamente não me sentia com a menor disposição de cantar. O que será que dera naquela amiga ali, para ela querer mostrar a toda a cidade o quanto estava alegre ?
Achava-se pousada numa cerca junto ao córrego. E estava ensopada. Chovera durante a noite, e evidentemente a cotovia ficara exposta à chuva. Senti pena dela. Que conforto poderia ter tido naquela noite chuvosa ? A verdade é que ela não estava preocupada com conforto. Seu canto não dependia disto ou daquilo. Vinha direto do coração. Aí então repreendi-me a mim mesmo. Que vergonha que uma cotovia tivesse uma atitude mais digna do que um homem!
G. A. Leichliter
ENQUANTO ESTIVERMOS CANTANDO, NADA NOS PODE DERROTAR.
(Lettie Cowman)
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