Nas Escrituras Sagradas estamos diante da história de um pai com 2 filhos. Se voltarmos ao começo dos tempos, ao Princípio, ao Jardim do Eden, deparamo-nos a partir dos filhos do casal inicial, com dois tipos de indivíduos, sendo que um deles quer fazer as coisas à sua maneira, quer usar sua herança ao seu gosto e vontade, passando a ser um construtor de cidades. Desde então, a humanidade divide-se em dois tipos básicos de pessoa, uma que permanece na casa do pai, a despeito de também haver recebido a sua parte da herança e outro que, recebendo sua parte da herança, sai à procura de sua realização pessoal. Através dos séculos estes dois tipos se conformaram aos personagens chamados nas Sagradas Escrituras pelos nomes de judeu e gentio. Um deles apegado à lei e procurando manter-se na casa do Pai e o outro, aquele que saiu da presença do Pai, passou a construir as suas diversas civilizações. Na plenitude dos tempos, o Pai veio em busca de seus filhos (através do Seu enviado), sendo que o mais novo apercebeu-se do seu insucesso e mostrou desejo de voltar à casa do Pai, e o mais velho não aceitou o procedimento do Pai, em receber com amor o filho que havia se afastado de casa. Nesse momento, o Pai recebe o filho mais novo de volta, manda que se lhe deem o anel, a roupa e o calçado que lhe cabem, e promove uma festa em regozijo da volta. É quando o filho mais velho revolta-se e não aceita participar da festa que está ocorrendo com todos os que participam dessa aldeia. Ou seja, o judeu não aceita o amor demonstrado pelo Pai, e se recusa a participar da festa que se encontra em andamento. Algo que a história dá testemunho nesses últimos anos. Em que posição nos encontramos, na do filho mais velho ou disposto a entrar na festa e receber o amor do Pai.
