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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

" COISAS OCULTAS DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO - I " (Mat. 13:35)


Estamos vivendo um tempo histórico e profético em que aquilo que ficou escondido desde o Princípio - agora está vindo à luz. É o momento por excelência em que Mateus 13:35 está se cumprindo, senão vejamos:
- 35 - "para que se cumprisse o que fora dito pelo Profeta, que disse: 'Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo"
Esta passagem das Sagradas Escrituras registrada em - Mateus -, é a confirmação do texto proferido primeiramente em - Salmos 78:2, a saber:
- 2 - "Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade"
Ora, sabemos que os dias presentes são semelhantes àqueles dias vividos por Noé, e igualmente semelhantes àqueles ocorridos em Sodoma e Gomorra, portanto, são dias que trazem o passado à luz e de volta, fazendo com que nos lembremos dos dias da antiguidade, com seus enigmas, com as "charadas" do oriente, que começam a se des-cortinar (o véu começa a ser removido) diante daquele que tem 'olhos para ver ' e 'ouvidos para ouvir'. O próprio antropólogo francês René Girard atentou para esse fato nos importantes livros que tem escrito sobre o Sistema Sacrificial, percebendo que aquilo que ficara escondido desde o passado mais remoto começa a se tornar conhecido e entendido, e os mistérios do passado passam a ser des-velados a quem tem "olhos para ver".
Este é o momento no tempo em que as palavras do sábio Salomão - ao iniciar o livro de Provérbios (1:6) - passam a ser de uma atualidade impressionante, ou seja:
- 6 - "para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações"
E todas essas palavras Sagradas - proféticas e históricas -, que dizem respeito a parábolas, enigmas e adivinhações, ainda podem ser inseridas em um contexto mais especial, porque os nossos tempos são aqueles em que também está se cumprindo uma outra palavra profética do livro do Apocalipse (o livro da Re-velação), em seu capítulo 14:6 e 7, ou melhor:
- 6 - "E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo"
- 7 - "dizendo com grande voz: Temei a DEUS e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas"
Em assim sendo, estes são tempos em que não só as coisas ocultas desde a criação do mundo começam a ser re-veladas, ou seja, aquilo que ficara oculto na noite do passado agora é trazido à claridade do dia, e começa a ser esclarecido mais e mais - progressivamente, como também são tempos em que - o Evangelho Eterno - começa a se tornar conhecido, aquelas Boas Novas que não são só para os nossos dias e para a história dos homens no planeta Terra, mas dizem respeito à eternidade, a tudo que concerne às próprias regiões celestiais, pois não só já existiam antes da fundação do mundo como existirão para sempre, pois estas são - o Evangelho - que engloba o nosso, específico para nós, e que, contudo, é ainda muito mais amplo e infinito, abrindo-se para todo o Universo e apresentando verdades cósmicas, que envolvem inclusive todos os seres criados desta e de outras dimensões. Este é o Evangelho que antecede até o próprio Princípio em Gênesis/Bereshit 1:1, pois neste 1º capítulo das Sagradas Escrituras alguns de seus princípios básicos são ali expostos. 
Em breve vai ficar claro algo que foi registrado em Ezequiel 28:11-19 e Isaías 14:5-23, sobretudo de 12 a 20, pois as cenas que a humanidade vai presenciar em nosso planeta Terra nos anos que virão estarão re-velando a todo o Universo um ou mais personagens  que são os responsáveis pelos desencontros que nos envolvem desde o Eden,  e dos quais também somos grandes causadores - por uma cumplicidade infeliz. Uma das canções que ficou muito famosa - "Poeira" -, decantada por uma de nossas mais famosas cantoras da atualidade, fala de um destes personagens (desse Querubim), que será melhor conhecido de todos nos próximos anos.
Dentro desse quadro de Principados e Poderes mundiais, que, logo mais, serão bem conhecidos e sofridos, é interessante registrar que, quando na tentação no deserto, a que JESUS foi submetido, o tentador lhe disse naturalmente (Mateus 4:8 e 9): 
- 8 - "... e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles."
- 9 - "E disse-lhe: Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares."
Ele (tentador) não estava blefando, razão pela qual o Mestre não o contestou em sua afirmativa, algo que está plenamente confirmado nas ocasiões em que o próprio JESUS o chamou de - o "Príncipe deste Mundo".  
Isso tudo considerando, leva-nos a concluir que esse personagem (com os demais companheiros) desde o Eden, em decorrência da Queda, assumiu o controle e a orientação de toda e qualquer civilização humana, de sua cultura e de sua religião, de seu sagrado violento (sacrificial), de seu comércio (sobretudo marítimo) e de sua política. Assim, desde os primórdios, na superfície, naquilo que é visível, ele e eles (seus companheiros) não aparecem, utilizam os homens a seu critério, numa parceria maldita (haja vista o famoso "complexo de Édipo"), configurando aquilo que as Sagradas Escrituras denominam - os Poderes deste mundo -; mas, por trás dos bastidores, é ele (ou são eles) quem controla o espetáculo, quem dita as regras, inclusive através de seus oráculos, e tendo o apoio de todas essas entidades que participaram da rebelião celestial (algo que a mitologia, sobretudo a grega, deixa transparecer, e tema que alguns filmes atuais - a Fúria dos Titãs - estão tocando). 
Quando, tanto a história antiga como a mitologia fala dos deuses (da Grécia e de outras regiões da Terra), está se referindo a esses personagens transviados. Um dos mais famosos na Grécia e Ásia Menor, foi a figura de - Dioniso -, que René Girad afirma peremptoriamente ser o próprio Satanás, aquele que JESUS viu "cair como um raio das regiões celestiais". Então, está chegando a hora de mais um "véu" ser descerrado e de fatos que ficaram ocultos desde os primórdios até aqui serem conhecidos, para surpresa até dos estudiosos das Sagradas Escrituras. 
Paremos hoje por aqui, continuando oportunamente, pois há muito o que dizer. Uma boa tarde, Enos.

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