Dois pintores pintaram, cada um, um quadro, para ilustrar sua ideia de paz. O primeiro escolheu como cena um lago sereno entre montanhas distantes. O outro passou para a tela uma cascata soberba, com um frágil galho pendendo por sobre as suas espumas; e numa forquilha do ramo, quase umedecido pela névoa, um ninho com uma avezinha. No primeiro quadro estampava-se estagnação; no segundo, descanso. A vida de CRISTO, exteriormente, foi uma vida das mais açoitadas: tempestades e tumulto, tumulto e tempestades, as ondas lançando-se sobre aquela vida todo o tempo, até que o corpo vergastado foi deixado no túmulo. Mas na Sua Vida interior reinava grande calma. A qualquer momento podia-se ir a Ele e achar paz. E ainda quando os perseguidores O seguiam pelas ruas de Jerusalém, Ele voltou-se aos Seus discípulos e ofereceu-lhes, como último legado, a Sua Paz. DESCANSO não é uma emoção que nos vem num culto na igreja; é o repouso de um coração profundamente assentado em DEUS.
(Drummond)
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