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quarta-feira, 13 de junho de 2012

" COMO MEDITAR - II / I "


Para amadurecer em qualquer estágio, precisamos crescer através de todas as dificuldades produzidas por mudança ou perda, através de todos os sentimentos, emoções e pensamentos assim gerados, e aprender a amar DEUS simples e fortemente. Parte da disciplina de dizer o mantra (maranata) é que ele nos ensina a ficar neste Amor, aconteça o que acontecer. Nada abalará nossa convicção de que DEUS é, de que DEUS é Amor e de que Seu Amor habita em nosso coração. Se nos propusermos a esta jornada, a sensação de ausência irá então aprofundar e fortalecer a nossa convicção da existência de DEUS, tornando-O mais familiar, ensinando-nos a conhecê-Lo mais plenamente. Nesta profundeza da fé, para nós é indiferente ter a sensação de Sua Presença próxima ou a sensação de Sua ausência. Se Ele está próximo ou distante em nossa percepção ou sentimento, isso não afeta a disciplina que nós devemos ter na prática da meditação, porque nossa convicção é fundada não no sentimento, mas no fato de que Ele é O DEUS Todo-misericordioso, Todo-amoroso e Todo-compassivo. Os dois silêncios têm igualmente um grande potencial de ensinamento para nós: o silêncio da Revelação nos preenche de maravilha e o da ausência nos ensina a fidelidade. A Palavra está presente em ambos.
"No começo a Palavra já existia: a Palavra habitava com DEUS e a Palavra era DEUS. No começa Ela estava com DEUS. Tudo foi feito por meio Dela, e de tudo o que existe nada foi feito sem Ela. Nela estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens. Essa Luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram apagá-La." (João 1:1-5)
Esta é a convicção a que devemos chegar em nossa meditação, de que as trevas não podem apagar a Luz.


("O caminho do não conhecimento" - John Main)

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