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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

" QUANDO PASSARES PELO FOGO, NÃO TE QUEIMARÁS " (Is. 43:2)


Certa vez, um cientista estava fazendo uma palestra sobre o fogo e realizou uma experiência muito interessante. Ele queria demonstrar que, no centro da chama, existe um vácuo, um ponto de total quietude, cercado como que por uma parede ígnea. Para provar o que dizia, introduziu ali uma carga de pólvora cuidadosamente protegida. Em seguida, removeu a proteção que envolvia o explosivo, e nada aconteceu. A seguir, ele procedeu a um outro experimento. Fez um ligeiro movimento com a mão, e a carga tocou na chama, perdendo, portanto, a segurança que tinha naquele núcleo. Imediatamente seguiu-se uma explosão.
Assim também, nossa segurança está na quietude da alma. Se ficarmos atemorizados e trocarmos a fé pelo medo, ou se nos rebelarmos ou desinquietarmos, seremos atingidos pelas chamas da angústia. O resultado será uma forte desilusão. E mais. Se falharmos nessa questão, DEUS  ficará decepcionado conosco. As provações que nos sobrevêm são demonstrações  do Seu Amor por nós e de Sua confiança em nós. E possivelmente nossa estabilidade e quietude interior Lhe trazem grande satisfação! Se Ele permitisse que vivêssemos sem provações, não estaria absolutamente fazendo um elogio à nossa condição espiritual. Portanto as tribulações e os sofrimentos significam que Ele confia em nós. São prova de que Ele crê que somos suficientemente fortes para suportá-los. Demonstram que acredita que ficaremos fiéis a Ele, mesmo que não nos dê provas visíveis de Seu cuidado, e tenhamos a impressão de nos acharmos à mercê dos nossos inimigos. Se Ele aumentar nossas tribulações, ao invés de reduzi-las, está expressando confiança em nós até o momento presente. Está dizendo que espera que O glorifiquemos em situações ainda mais difíceis que Ele deseja que atravessemos.  Então, não temamos! Por meio delas o Senhor nos libertará do que é exterior e transitório e nos levará a uma comunhão mais profunda com Ele!
Senhor, dá que sejamos filhos da quietude!

(extraído de uma liturgia antiga)

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